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terça-feira, novembro 25, 2008

"The Final Countdown", parte I - Globalização

Falar de globalização é nos dias de hoje perfeitamente “normal”. A globalização tornou-se uma palavra que está “na moda”, palavra essa que define um conceito muito amplo e abrangente, sendo empregada em diversas ocasiões mas nem sempre com o mesmo significado, digo eu.
Arrisco-me a definir este termo, basicamente, como o conjunto de transformações na ordem política e económica mundial que tem vindo a acontecer nas últimas décadas e, onde o ponto central da mudança é a integração dos mercados numa “aldeia-global”, explorada pelas grandes multinacionais e pelos países altamente desenvolvidos, tais como Estados Unidos e Japão. A globalização é acompanhada exaustivamente pelos “media” e por uma “revolução” quase total a nível de comunicação, como por exemplo ao nível de telefones, computadores e televisão.
Não quero deixar de mencionar alguns factos históricos e transformações mundiais de outros âmbitos, ocorridos entre o final da década de 1980 e o início da década de 1990, os quais marcaram pela sua importância o conceito de globalização.
Refiro o fim da Guerra Fria e o “desmembramento” da antiga União Soviética, em Dezembro de 1991, e o aparecimento de novos Estados Soberanos (Azerbeijão, Ucrânia, Rússia, Lituânia, Estónia, por exemplo), o fim da política do Apartheid e a eleição de Nelson Mandela para presidente, na África do Sul; a formação de blocos económicos regionais (CEE, Nafta ou seja o Tratado Norte-Americano de Comércio Livre, Mercosul ou seja o Mercado Comum da América do Sul), o grande crescimento económico de alguns países asiáticos (Japão, Taiwan, China, Hong-Kong, Singapura), levando a crer que constituirão a região mais rica do Século XXI; a abertura das fronteiras entre os Estados Unidos e o Canadá e na CEE, a livre circulação de produtos internacionais, os serviços internacionais de bancos, consultores, auditores, produtos e marcas com abrangência mundial e redes de transmissão de dados de equipamentos de telecomunicações.
A globalização tem “prós e contras” acabando, no entanto por ser um mal necessário num mundo, cada vez mais em constante transformação, mundo esse que não se compadece “daqueles” que não acompanham a sua evolução.
A nível europeu, na CEE (podemos falar de uma “pseudo globalização europeia”) é de assinalar algumas coisas relevantes, tais como a livre circulação de pessoas evitando as demoras que eram frequentes com a passagem das fronteiras quando existiam, logo com mais rapidez se chega a um destino, assim como a livre circulação de pessoas no capítulo do emprego, com a possibilidade de qualquer pessoa de um Estado membro da Comunidade poder desenvolver a sua actividade em qualquer Estado da CEE ou então, a livre circulação de bens, serviços e produtos. Sem sombra de dúvida uma mais valia para os países que integram a comunidade, pese embora as cotas de produção e de colocação no mercado atribuídas a cada País membro.
Porém, o facto das fronteiras estarem abertas permite também que tenhamos algumas coisas más e aqui, refiro-me especificamente ao tráfico de estupefacientes e porque não ao tráfico de pessoas, embora concorde com quem diz que com ou sem fronteiras esses tipo de tráfico existiriam do mesmo modo.
Esta foi uma pequena abordagem à questão da globalização, embora muito mais houvesse para escrever e muitas mais opiniões tivesse para dar. Opto por terminar aqui o texto, antes de ser obrigado a enveredar pelo caminho de que Portugal é o “parente pobre” da CEE por inúmeras razões e nas quais destaco o facto de os países mais industrializados da Europa serem aqueles que ditam as leis, serem aqueles que mandam no nosso PIB, nas nossas cotas de produção disto e daquilo e “era um nunca mais acabar”. Estamos na cauda da Europa mas isso fica para opinar noutra ocasião.
[ ouvindo mp3... Scorpions - "Always somewhere" ]


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