Uma estória de desejos
Cada vez me convenço mais dos benefícios duma vida despojada do supérfluo; piscina, a do vizinho, barco, o do amigo, lareira, a da estalagem na província, grandes salas, as dos hotéis, jardins, os públicos, ecrãs gigantes, os dos cinemas, altas fidelidades, as das discotecas. A casa, bem inevitável, o mais confortável, prática e minimalista possível. O automóvel, outro, o mais fiável e veloz. O sentimento de posse é cada vez mais caro de sustentar e quase sempre gera mais prestações em atraso e exibicionismos do que prazer para o proprietário. Para já não falar na banalização: o objecto do desejo nunca deve fazer parte do nosso dia-a-dia.Triste sina a minha e a nossa...porque não...?
[ ouvindo mp3...U2 - "Desire" ]
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