E de sexo não se fala...?
Ao ler o jornal Público deparo com o seguinte texto : "Sexo seguro pode ser condicionado pelo preço elevado dos preservativos. As farmácias vendem só duas marcas e cobram os valores mais elevados do mercado, ao passo que nas grandes superfícies existe maior variedade e preços mais competitivos."...leio e volto a ler e leio ainda mais uma vez e acabo por concluir que nas tais grandes superfícies há muito mais hipoteses de ter variedade e sexo seguro...porra,isto é que é uma notícia e tal...
No entanto e para arrefecer os ânimos das hostes leio uma "coisa" escrita pelo senhor A.F.Cascais,salvo erro e que diz assim :
"...Um apontamento, porém : há que dizer que, hoje, o principal mecanismo de dissuasão da prática sexual, da passagem ao acto, é precisamente o erotismo visual. A erotização do olhar pressupõe a sobre-estimulação da visão, com a concomitante narcose dos demais sentidos, como há muito o apontou McLuhan. Ora os prazeres do sexo são mais áudio-tácteis que visuais, mais afins da incandescente cegueira da pele e das mucosas que da cortante frieza do olhar que vive da distância que permite ver. Não que o olhar não possa convidar, sugerir, provocar, trespassar. Mas ou ele se resolve no toque ou o suspende, dissuadindo-o, refreando-o até o dessenbilizar. A omnipresença do erotismo visual tanto na esfera pública como na privada tem precisamente por resultado a dessensibilização, a desaprendizagem, a inibição da sinestesia sexual. A sobre-especialização visual vai a par com a iliteracia sensitiva. Vemos bem, tocamos mal..."
Porra se por um lado é aquela coisa da variedade e não sei quê...do outro é esta coisa de...bem...quer dizer...pois...será que isto também é variedade e não sei o quê...Arre.
[ ouvindo mp3...Love and rockets - "Ball of confusion" ]
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