"Pulo do Lobo" (II) ...uma pequena e simples explicação...
A origem do nome “Pulo do Lobo” terá a ver com a distância existente, neste local, entre as duas margens do rio Guadiana, que permite que de um pulo os grandes mamíferos terrestres atravessem o rio. Em tempos idos esta seria a única passagem que permitia o contacto entre as populações de mamíferos das duas margens.
Aqui o rio Guadiana é fortemente erosivo, ganha um vigor raramente adquirido, iniciando a escavação do seu leito primitivo e formando uma garganta escarpada de 20 metros de altura. Após se precipitar de cerca de 16 metros de altura sobre o pego do Sável, o rio avança em busca da foz. Por cima deste vale activo, é visível um vale superior mais antigo, registo de épocas passadas em que o rio corria mais alto.
O desnível do Pulo do Lobo formou-se durante uma regressão marinha, desde então o rio procura desenfreadamente estabilizar o seu leito. Nesta procura, vai formando as marmitas de gigante, cavidades circulares na rocha causadas pelo movimento em turbilhão dos seixos e que são dos aspectos geológicos mais curiosos que se podem observar no vale do Guadiana.
O Pulo do Lobo constitui um obstáculo natural à progressão para montante dos peixes que passam a maior parte do seu ciclo de vida no mar e que sobem os rios para desovar. Assim, no pego do Sável, para além desta espécie cada vez mais rara, é ainda possível encontrar a Lampreia. As zonas desova caracterizam-se por possuírem velocidades de corrente moderadas, água de boa qualidade e bem oxigenadas e por um substracto de cascalho, no qual os reprodutores preparam pequenas depressões, que se denominam por ninhos, onde depositam os ovos.
E "prontos", ficamos assim pela minha parca explicação do "Pulo do Lobo"... já agora visitem assim que puderem e se não souberem o caminho, podem sempre contratar "cá o fogareiro".
Aqui o rio Guadiana é fortemente erosivo, ganha um vigor raramente adquirido, iniciando a escavação do seu leito primitivo e formando uma garganta escarpada de 20 metros de altura. Após se precipitar de cerca de 16 metros de altura sobre o pego do Sável, o rio avança em busca da foz. Por cima deste vale activo, é visível um vale superior mais antigo, registo de épocas passadas em que o rio corria mais alto.
O desnível do Pulo do Lobo formou-se durante uma regressão marinha, desde então o rio procura desenfreadamente estabilizar o seu leito. Nesta procura, vai formando as marmitas de gigante, cavidades circulares na rocha causadas pelo movimento em turbilhão dos seixos e que são dos aspectos geológicos mais curiosos que se podem observar no vale do Guadiana.
O Pulo do Lobo constitui um obstáculo natural à progressão para montante dos peixes que passam a maior parte do seu ciclo de vida no mar e que sobem os rios para desovar. Assim, no pego do Sável, para além desta espécie cada vez mais rara, é ainda possível encontrar a Lampreia. As zonas desova caracterizam-se por possuírem velocidades de corrente moderadas, água de boa qualidade e bem oxigenadas e por um substracto de cascalho, no qual os reprodutores preparam pequenas depressões, que se denominam por ninhos, onde depositam os ovos.
E "prontos", ficamos assim pela minha parca explicação do "Pulo do Lobo"... já agora visitem assim que puderem e se não souberem o caminho, podem sempre contratar "cá o fogareiro".
[ ouvindo mp3... Chicago - "Let's take a lifetime" ]
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