
Não sou cozinheiro, sou mais para "encher o baú"... e depois aquela coisa de não se poder comer de tudo quando se gosta de comer de tudo... txeee. Mas um dia não são dias e pronto abusa-se e que "se lixe a taça que é de barro". O bucho grande é bem lavado e depois cortado em bocados que se cosem com a agulha e linha dando-lhe a forma de um saco. Cortam-se em bocados a carne, o presunto e o chouriço, pisam-se os alhos com sal e juntam-se às carnes. Adiciona-se vinho branco, azeite, arroz lavado cru, salsa e hortelã. Mistura-se tudo e deita-se o preparado nos sacos de bucho. Fecha-se a abertura, cosendo-os com a agulha e linha. Introduzem-se os maranhos em água abundante a ferver e temperada com sal e hortelã e deixa-se cozer. É mais ou menos assim, que eu bem vi... até "empatei" a ajudar. Grande Dona Leonilde, amiga... quase, quase mãe. Saudades já.

Depois de muitos quilometros "palmilhados", cada vez que entro no Largo do Teixoso é o calor humano, é alegria ao rever Dona Leonilde, é como se o tempo tivesse parado. Sempre igual, sempre bonito, quer chova ou caia neve ali na Serra da Estrela, logo "a seguir". Um serviço "pralidassim praqueles lados" e Teixoso "com ele".
É sempre um prazer voltar a Teixoso ou a Bogas do Meio ou ao Canhoso... é muito, muito melhor que muitos outros jantares num sítio qualquer.
[ ouvindo mp3... Supertramp - "Breakfast in America" ]
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