Uma estória sobre futebol... na "liga dos últimos"

Às vezes "passam coisas" pela cabeça de um indíviduo e "toca a meter-se" em coisas ligadas ao futebol... até que seja como será o caso, numa "liga dos últimos".

E então a coisa passa a partir de determinada altura, a "funcionar" assim: Sempre que uma equipa de futebol faz piores resultados, quase todos os restantes intervenientes no processo apontam o dedo ao bode expiatório e é do treinador a cabeça que "rola". A lógica subsequente é a de responsabilizar apenas quem delineia a estratégia e não quem a executa, a de fazer rolar a cabeça de um "culpado" de circunstância, mesmo que seja ponto assente que só não se mexe em equipa que ganha.
Ou seja os jogadores de futebol, até mesmo aqueles que integram equipas da "liga dos últimos" e a quem compete levar a cabo a concepção do treinador, continuam a ser mimados pelo público (mesmo que ele seja pouco no campo pelado ou no estádio) mesmo quando se torna gritante a sua falta de talento e de motivação e/ou de falta de disciplina táctica. Para a lufada de ar fresco que se impõe há sempre uma cabeça que "rola", a do "mister", havendo casos em que a mesma equipa é treinada por três ou quatro pessoas diferentes numa mesma época. Às vezes até acontecem milagres, os jogadores que nada rendiam com o treinador A transfiguram-se sob a batuta do treinador B e o mínimo que se pode presumir é que andavam a fazer ronha, quer ganhem "algum" quer andem em completo amadorismo. Contudo, na maioria dos casos os clubes só perdem com o "negócio" e os substitutos contratados raramente conseguem impor a sua visão a tempo de evitarem o descalabro na tabela classificativa.

Porque o mal já vem lá está e porque qualquer um já se acha uma "estrela".

Depois há a interferência de "forças estranhas", os "recados" e por aí adiante... bom, isto tudo até na "liga dos últimos" se passa, eu como dizia alguém "... até sei do que estou a falar..."

[ ouvindo mp3... Abba - "The winner takes it all" ]