html PUBLIC "-//W3C//DTD XHTML 1.0 Strict//EN" "http://www.w3.org/TR/xhtml1/DTD/xhtml1-strict.dtd"> "...estórias...do Fogareiro": Sons do silêncio

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sexta-feira, novembro 14, 2008

Sons do silêncio

O silêncio na hora certa vale ouro e o silêncio pode falar mais que mil palavras, dar mil conselhos e evitar uma situação constrangedora. Temos o hábito de falar demais e depois esquecemos que não há "jeito" voltar atrás para o que foi dito.
Muitas vezes quando não falamos acabamos dizendo muito.
Pois... dirão algumas pessoas e reforçam "...eu não dizia... o meu silêncio não quer dizer que seja o que pensas, antes pelo contrário..." e um "gajo" fica a pensar... será? não será? Mas...
Quantas e quantas pessoas não estragam uma relação ou uma amizade só porque não souberam a hora certa de falar e a hora certa de calar...!?
Quando falamos depressa demais com "o coração ao pé da boca", corremos o risco de dizer o que não diríamos se tivéssemos pensado duas vezes. Magoamos as pessoas e a nós também. O arrependimento que vem em seguida não apaga as palavras, não corrige os erros e deveria nos servir de lição... o que nem sempre acontece!
Uma boa noite de sono pode ser excelente para acalmar. Costumamos dizer que a noite dá bons conselhos ou então que vamos "falar com o travesseiro"... nem sei, mas pronto. Penso que, sobretudo, ela nos dá a oportunidade de, sozinhos, colocar em ordem nossa cabeça.
Pensar duas vezes antes de falar, sim. Mesmo três ou dez se necessário. Ficar em silêncio quando a melhor resposta é o silêncio é dar ao outro a chance de pensar um pouco sobre a situação ou seja lá o que for.
Às vezes a melhor resposta é o silêncio, desde que não seja prolongado o bastante para cortar a comunicação. Ficar dias sem falar com uma pessoa só porque esta está em desacordo com nossa opinião é imaturo. Uma noite é e deve ser o suficiente para que duas pessoas possam se olhar de frente e conversar como adultos... e manter uma amizade, uma relação ou seja lá o que for...
O pior é quando fazemos silêncios prolongados e esquecemos por exemplo, uma amizade. Depois não há forma de voltar... até porque temos que... quer dizer, talvez não... enfim. Silêncios... silêncios e mais silêncios. Cada um ajuíza conforme entende e julga mais razoável e depois, um dia alguém se lembra de cortar o silêncio... repara então que continua em silêncio e que do outro ou dos outros lados, a resposta é mais um silêncio. Enfim, silêncios.
Ahhh mas depois alguém está em silêncio e só quer mesmo estar em silêncio e continuar em silêncio porque assim sim, em silêncio "é que estou bem"... alguém ou "alguéns" não estarão em silêncio e aí... aí é que "a porca torce o rabo". É que daí também só vem é silêncio. Enfim.
Escreve-se isto e pensamos assim: "porra, alguém vai acusar o toque...". Não, puro engano, ninguém "acusa toque", ninguém "esperneia", porque isto é só um post sobre o...
...silêncio, enfim. Até porque o silêncio tem sons. Tem de certeza absoluta...
[ ouvindo mp3... Simon and Garfunkel - "Sounds of silence" ]


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