Estórias ( I )
Por vezes as estórias misturam-se entre si, tornam-se complexas e tenho a necessidade de parar um pouco. Pensar sobre elas, olhar para elas, tocá-las, sentir o que elas são para poder continuar a contá-las...as estórias nunca chegam realmente a um fim, existe sempre um sentido descontínuo, um depois, um a seguir após...um entretanto ou vários entretantos.Ao pensar bem, as estórias nascem e renascem no seu próprio meio,delas próprias, na sua própria vontade e não na minha vontade...seu "contador". Elas, as estórias, possuem vontade própria, são caprichosas, teimosas, senhoras do seu próprio nariz. Envolvem-se e deixam-se amar, apenas por quem elas escolhem, desprezando sempre aquele que mais as ama, o seu contador. Irónico não é...???
[ ouvindo mp3...Rui Veloso - "Guardador de margens" ]
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