Pulseiras
Tudo começou com o ciclista Lance Armstrong...do qual sou fã... que venceu a luta contra o cancro e lançou umas pulseirinhas de borracha com o mote live strong. Até agora, consta que já se venderam trinta e dois milhões. A moda entrou pelos adolescentes adentro e, como todas as modas adolescentes, impôs-se furiosamente como mais uma forma de os pais, contrariados, deitarem dinheiro fora. Hoje, miúdas e miúdos e até o "Jorze" Gabriel, andam todos com os braços carregados de pulseiras de borracha até ao cotovelo, com palavras de ordem do género não ao racismo, salva o planeta, viva a amizade, tudo muito bonito e politicamente correcto, verdade se diga. O único problema é que há sempre lugar para mais uma pulseirinha, pois há sempre mais um mandamentozinho simpático que se pode inventar. Ao princípio, vinham como brinde em meia dúzia de pasquins duvidosos mas, depois, houve um esperto qualquer que resolveu juntar à pulseirinha uma pastilha elástica e distribuir o duo maravilha por todas as pastelarias do país: um euro, por uma pastilha e uma mini câmara de ar. E lá vai mais uma coisa daquelas para o braço e uma pastilha para a boca.Bom...eu também tenho uma pulseira com umas pedritas...bem bonita por sinal...pois...foi o meu filho que me ofereceu.E ponto final.
[ ouvindo mp3...Sade - "Sweetest taboo" ]
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