Clube dos "Pichas Murchas" ( II )
Ainda no mesmo artigo do Jornal de Notícias...a "saga" continua...
Na adega do dirigente vitalício,Ricardo Queiroz, produziu-se durante vários anos uma média de 4.000 litros de vinho. Daí até ganhar a fama como produtor de um vinho de qualidade - conhecido na região - foi um pequeno passo. E nunca cobrou nada aos que pretendiam provar tal néctar. "Cheguei ir deitar-me por volta das 4 horas da manhã e haver gente a entrar na minha adega para beber um copito. Cada um bebia e bebe o que quer", diz. "Nunca ninguém foi chamado à atenção por beber de mais desde que venha por amizade é sempre bem-vindo".
Mulheres só para ajudar...
Mulheres só para ajudar...
Um dos principais temas de conversa nos encontros dos 'Pichas Murchas' são as mulheres, mas estas só muito recentemente começaram poder juntar-se ao clube. E ainda assim de forma muito condicionada. "Podem vir ver, ajudar a limpar e a cozinhar mas depois deixem-nos cá em paz. Porque a gente também precisa de ter a cabeça descansada ou não é?", questiona António Penteado, um dos sócios.
A adega de Ricardo Queirós ganhou uma afluência tal que os portões quase nunca chegavam a estar fechados. Todavia, com o aumento da insegurança, o presidente do clube optou por fechar a adega mas não a cadeado, para que as pessoas continuem a deslocar-se ao local como sempre fizeram. Trato da tesouraria, mas ninguém paga,diz Custódio Oliveira,o tesoureiro "O clube vive à custa de todos. Apesar de existirem muitos associados ninguém é obrigado a dar dinheiro para nada. Trato da tesouraria, mas ninguém paga quotas para o clube se manter em funcionamento".
António Penteado,o cozinheiro diz que "Entra aqui quem quer, desde que venha por bem e disposto a beber, é sempre bem-vindo. Nunca tivemos problemas uns com os outros devido ao vinho e nunca houve nenhuma briga".
A malta quer é divertir-se e não há tempo para estar a fazer actas. E então se não há quotas, muito menos existe escrita. Não há necessidade de fazer reuniões porque a malta sabe quais são as regras de convivência "Tento não abusar na bebida" diz José Marques Santos,Sócio-fundador "Moro em Benavente e tento não abusar na bebida porque posso ser sou mandado parar pela GNR. Pode não parecer que já fiz 80 anos, mas já os fiz . E ainda faço a minha vidinha e nunca soprei num balão".
António Penteado,o cozinheiro diz que "Entra aqui quem quer, desde que venha por bem e disposto a beber, é sempre bem-vindo. Nunca tivemos problemas uns com os outros devido ao vinho e nunca houve nenhuma briga".
A malta quer é divertir-se e não há tempo para estar a fazer actas. E então se não há quotas, muito menos existe escrita. Não há necessidade de fazer reuniões porque a malta sabe quais são as regras de convivência "Tento não abusar na bebida" diz José Marques Santos,Sócio-fundador "Moro em Benavente e tento não abusar na bebida porque posso ser sou mandado parar pela GNR. Pode não parecer que já fiz 80 anos, mas já os fiz . E ainda faço a minha vidinha e nunca soprei num balão".
[ ouvindo mp3...UB40 - Red red wine" ]
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